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  • Gleisson Brito

Beabá da Bioantropologia

A vida dos seres humanos antigos é, muitas vezes, um mistério. Você já se perguntou como é que, estudando esqueletos com milhares de anos, os biólogos humanos, bioantropologos e arqueólogos conseguem responder perguntas como: Era homem ou mulher? Morreu jovem ou idoso? Era rico ou pobre? Teve alguma doença infecciosa durante à vida? Qual era o tipo de alimentos que costumava ingerir? Sofreu alguma violência física? Ou seja, como dar voz a pessoas que morreram a milhares de anos atrás?

Se o passado é um outro país, como diz o ditado, tudo indica que era um lugar onde pouca gente gostaria de fazer turismo. As pesquisas com esqueletos antigos indicam que a vida podia ser bastante dolorida antes do surgimento da medicina moderna. Bocas tão desdentadas que os alvéolos (local de encaixe dos dentes) eram reabsorvidos, cirurgias no crânio feitas sem anestesia ou ossos das pernas permanentemente encurvados por doenças como a sífilis.

Para tratar destes e de outros assuntos de maneira acessível ao leigo, o bioantropólogo Walter Neves, famoso pela descoberta de "Luzia", o ser humano mais antigo das Américas, lançou o livro intitulado "Um Esqueleto Incomoda Muita Gente, uma espécie de beabá da bioantropologia.


Veja abaixo o excelente infográfico produzido pela Folha, com base no livro.




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